quinta-feira, 17 de julho de 2014

A culpa das estrelas por Jhon Green

Sei que vários blogs já resenharam este livro, mas como eles, aqui também não poderia faltar né? 

Quando li este livro foi uma amiga que me emprestou, uma amiga que me ajudou muito quando eu estava em uma fase muito ruim da minha vida, enfrento-a até hoje, mas isso não vem ao caso. 

A culpa é das estrelas, é um livro muito lindo, quando você começa a lê-lo ele parece que vai acontecer uma coisa e no final acaba acontecendo outra totalmente diferente do que você imaginava, acho que todos já sabem o que acontece pois o filme ja fora lançado rs, mas mesmo assim não vou dar spoiler para quem não leu e não viu o filme. 
A culpa das estrelas conta a história da personagem principal Hazel Grace, que também narra o livro, Hazel tem câncer com metástase nos pulmões, mas graças a um grande milagre da medicina conseguiu ter sua vida estendida em alguns anos.
Desde o começo do livro, a mãe de Hazel nos parece viver em função da filha. Percebendo que a garota nunca saía de casa, lia sempre o mesmo livro e raramente comia, a mãe concluiu que ela estava deprimida e deveria passar a frequentar o grupo de apoio uma vez por semana. O pai de Hazel costuma chorar muito por causa da situação da filha e isso incomoda muito ela, porque o maior medo de Hazel é que a vida de seus pais deixe de fazer sentido após a sua morte, e ela não quer isso é o que ela menos deseja.
Hazel é meio que obrigada por sua mãe a ir ao grupo de apoio a jovens com todo tipo de câncer, que ela no caso acha muito chato e odeia ter que ir para ele, até certo dia. É lá que ela conhece Augustus Waters, um garoto que há um ano e meio havia se livrado de um câncer que lhe custou uma perna, ele estava lá apenas para acompanhar o seu amigo Isaac - o garoto do grupo de apoio, e foi ele quem incentivou Gus a participar da "roda da esperança" todas as semanas. Isaac é um magrelo de rosto comprido,e que tem um tipo inacreditavelmente improvável de câncer ocular. Por esse motivo, um de seus olhos havia sido estraído quando ele era pequeno e, depois disso, começou a usar um par de óculos fundo de garrafa que fazia os olhos parecerem sobrenaturalmente grandes - mas Hazel e Gus acabam trombando um no outro por acaso, e por ai começa, as trocas de olhares durante o tempo todo, e sorrisinhos da parte dele. Quando finalmente aquilo termina, e eles já estão do lado de fora, ele vai falar com ela, eles criam uma certa "amizade" vamos assim dizer, instantânea. Depois deste dia eles começam a se conhecer mais, começam a trocar mensagens e ligações, e uma grande amizade que acaba se tornando um grande amor, mas ela tem medo porque ela acha que quanto menos pessoas ela deixar quando morrer, menas dor vai ser, ela não quer ser lembrada como a menina que lutou e lutou até os seus últimos dias. Gus por outro lado tem medo de ser esquecido, quer fazer algo para que todos lembrem dele, para que ele nunca seja esquecido mesmo depois de sua morte, ele quer deixar um tipo de "marca" no mundo. Admiro Hazel de certa forma.
Podemos dizer que Jhon Green fez um ótimo trabalho transformando um tema pesado que é o câncer em um história doce, engraçada, romântica e divertida. Foi este livro que me deu aquele "empurrãozinho" para começar a ler todo tipo de livro, e querer conhecer este mundo da leitura, sempre gostei de livros, mas depois deste eu realmente comecei a conhecer o mundo da leitura. E ele da várias lições de vida se você parar e perceber bem. 

A capa estampa uma frase de Markus Zusak (autor de, a menina que roubava livros), que não poderia definir o livro com mais nenhuma outra coisa: "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais". Esteja preparado se você ainda não leu, para uma montanha russa de emoções. Termino a resenha dizendo que teria certeza que Jhon Green ganharia mais uma fã.

Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.…


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